Oportunidades que Nascem das Ameaças

Quando você pensa no sucesso em vendas, ou seja, na obtenção de bons resultados a partir de suas ações, está mais acostumado a mensurá-lo no curto, médio ou longo prazo?

Por conta do ritmo que a sociedade impôs à maioria das pessoas, passamos a considerar que tudo deve ser feito no menor espaço de tempo possível.

Isso acontece principalmente com os profissionais de vendas que querem vender no menor espaço de tempo para aumentar seus ganhos.

Vivemos em um grande imediatismo e isso pode impedir que você veja como algumas das dificuldades em curto prazo podem se tornar ótimas oportunidades com o passar do tempo.

Reflita sobre a seguinte questão: Será que as ameaças que enfrento no presente não podem ser transformadas em grandes possibilidades de vendas? O que me faz ficar tão preso às dificuldades momentâneas, aos nãos que ouço freqüentemente, sendo que as minhas ações podem moldar um futuro mais próspero? Não devemos ficar acuados frente a situações desarmônicas, por mais que elas se mostrem ruins. Os ponteiros do relógio não vão parar e se você tiver a consciência necessária para ter atitudes otimistas e criar planos de ação, com certeza poderá usar dessas situações para impulsionar o seu crescimento.

Para ilustrar como podemos transformar ameaças em oportunidades vale lembrar o fenômeno do atletismo nos últimos Jogos Olímpicos, o corredor Usain Bolt. Muito se comentou dos recordes quebrados e das vantagens que ele obteve ao final de cada corrida, mas poucos se atentaram ao fato de que na hora do arranque, ou seja, no curto prazo, Bolt teve desvantagens em relação aos adversários por conta de sua altura, superior a dos demais. Mas por ter estudado suas características e se preparado seriamente, o jamaicano consegue transformar essa ameaça inicial em um grande diferencial, que o leva a alcançar resultados surpreendentes.

Em média, Bolt deu sete passadas a menos que seus adversários, chegando até 20 metros à frente. Com isso podemos ver que o mesmo fator que o deixou mais devagar no início, a altura, pôde levá-lo à vitória em um momento posterior. O que devemos guardar desse exemplo? A resposta é simples: temos potencial, talentos e oportunidades que podem nos levar ao sucesso, mesmo que no início de determinados caminhos encontremos dificuldades. O importante é pensar nas ações que o nosso “eu do futuro” diria para termos hoje. Para isso, busque o autoconhecimento e lembre-se: de nada adianta pensar, sonhar, sem agir. Pague o preço, pois vale a pena! Mãos à obra!

Artigo anteriorA Microsoft em 2019
Próximo artigoPoliticamente Corretos
Carlos Cruz é fundador e diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas), primeira instituição no país a dedicar-se à formação de profissionais de vendas e que preenche a lacuna deixada pela inexistência de universidades destinadas exclusivamente à carreira de vendedor. O especialista possui formação específica em Gestão de Planejamento Financeiro, Administração de Empresas, MBA em Gestão Empresarial pela FIA, formação em Dinâmica dos Grupos pela SBDG (Sociedade Brasileira de Dinâmica dos Grupos), certificação internacional em Coaching pelo ICI - Integrated Coach Institute e pela Lambent do Brasil, sendo membro da International Coaching Community. É Master Practitioner em Programação Neurolinguística e estudou a Hipnose aplicada na Comunicação Corporativa com Sttephen Paul Adler do Instituto Milton Erickson de New York. Participou do Executive Development Programs com foco em Liderança e Mudança na Business School São Paulo for International Management e do Grupo Dirigido de Psicodinâmica Aplicada a Negócios.